sábado, 26 de novembro de 2011

Paz em Casa


...e em qualquer casa onde entrardes,dizei antes:
“paz seja nesta casa” – Jesus (Lucas 10:5)

Compras na terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz.
Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranqüilidade de espírito. Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entramos numa casa: "paz seja nesta casa". A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento. No limiar do ninho doméstico, unge-te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar. Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e a cooperação para que o mal se reduza. Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações. Recebe a refeição por bênção divina. Usa portas e janelas, sem estrondos brutais. Não movas objetos, de arranco. Foge à gritaria inconveniente. Atende ao culto da gentileza. Há quem diga que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime. Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize. Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique. Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.

Palavras de Vida Eterna/Emmanuel

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Lembra-te de Deus



Lembra-te de Deus para que não olvides a tua alma no labirinto das sombras.

O Criador vive e palpita na Criação que o reflete.

Quando estiveres ferido pelas farpas do sofrimento, lembra-te de Deus que, em muitas ocasiões, socorre a terra seca, por intermédio de nuvens tempestuosas.

Quando te sentires revoltado ante as misérias do mundo, lembra-te de Deus, cuja majestade permanece incorruptível, no próprio fruto podre, através da semente pura em que a planta se renovará, exuberante e vitoriosa.

Lembra-te de Deus e aprende a não julgar com os olhos físicos, que apenas assinalam na Terra ligeiras nuances da verdade.

Tudo nos infinitos domínios do Infinito Universo é transformação incessante para a glória do bem.

Em razão disso, o mal é sempre efêmero nevoeiro na exaltação da eterna luz, e toda sombra, por mais dilatada no espaço e no tempo, não passa de expressão transitória no jogo das aparências.

Não reproves, assim, o solo estéril pela carência que patenteia e nem condenes a víscera cadavérica pelo bafio que exala, porque, amanhã, a Bondade de Deus pode reunir um e outro, com eles edificando um berçário de lírios.

Não te antecipes à Justiça do Pai Celeste quando fores incomodado, porque o Pai Celeste sabe distribuir o pão e a corrigenda com os filhos que lhe constituem o patrimônio de excelso amor.

Ainda mesmo diante do inferno que nós criamos na consciência com os nossos erros deliberados, ei-lo, bondoso, a expressar-se com o seu Divino Devotamento, transformando-o em lixívia que nos sane as mazelas da alma.

Trabalha, ajudando sempre, , na certeza de que Deus sustenta a vida, para que a vida se aprimore.

Assim sendo, no princípio de cada dia ou no começo de cada tarefa nova, faze da oração a nota inicial de teu passo primeiro, para que te não falte a inspiração do Céu em toda a medida justa.

Quando fatigado, seja Deus teu descanso

Quando aflito, seja Deus teu consolo.

Quando supostamente derrotado, seja Deus teu arrimo.

Quando em desalento, seja Deus tua fé.

Ergue, diariamente, um templo vivo de amor a Deus em teu espírito e rende-lhe preito incessante, através do serviço ao próximo, nas lutas de cada hora.

Em todos os lances de nossa peregrinação para os cimos, lembremo-nos de Deus para que não estejamos esquecidos de nós.

Meimei

sábado, 12 de novembro de 2011

Antipatia


Não olvides que o passado revive no presente...
Quando a aversão te visite o mundo íntimo... à maneira de nuvem... subtraindo-te a paz...
lembra-te de que a Divina Misericórdia situou...
à frente de tua alma a bendita oportunidade da reconciliação...
ainda hoje... com os desafetos de ontem...
Qual acontece com o tesouro do carinho amealhado pelo amor...
no escrínio do coração... de existência a existência...
o espinheiro da antipatia é veneno acumulado pelo ódio no vaso de nossa mente...
de século a século... conturbando-nos o caminho...
Recorda que... se o amor nos eleva aos cimos estelares...
o ódio nos impele aos vales da sombra e atende à própria libertação...
procurando renovar a fonte de teus desejos... em benefício da própria felicidade...
A aversão... quase sempre... destaca-se de improviso...
no ambiente mais íntimo de nossa experiência em comum...
por desafio à nossa capacidade de auxiliar e compreender...
Assinalando-a no lar ou na vizinhança...
em teu círculo de trabalho ou no santuário de tua fé...
roga ao Senhor... através da oração...
para que as tuas energias se refaçam...
de modo que a treva te encontre o sentimento por bênção de luz...
exemplificando a fraternidade e o entendimento... o sacrifício e o perdão...
Aconselha-te com a piedade do Cristo... tanta vez revelada, em nosso favor...
e compadece-te daqueles que te ensombram a alegria...
Ei-los que surgem... a cada hora... na pessoa do familiar que se nos agregou à rede consangüínea...
no companheiro de jornada justaposto ao nosso clima...
no parente indireto que as circunstâncias nos ofertaram ao templo doméstico...
no chefe humano chamado a orientar-nos o serviço...
no subordinado trazido à cooperação na obra que o Senhor nos pede realizar...
Alça a própria fé nas asas da boa vontade e ajuda-os quanto possas...
de vez que antipatia superada é anexação de mais amor ao campo de nossa vida...
e mais amor em nossa vida significa mais ampla ascensão de nosso próprio espírito... no rumo da Luz Eterna...

Emmanuel







*






*







*